domingo, 25 de julho de 2010

As coisas vistas de um ângulo (quase) impossível

Uma vez, quando pequeno ainda, meu pai me falava bastante de que o mundo não era aquilo que eu pensava ser e que, na maioria das vezes, me incluíriam em situações que eu não escolheria, que eu não teria poder de mudança. Entretanto, com o tempo, todos nós vamos nos afirmando em previsões como essa a partir de cada problemática distinta que teríamos, ou seja, com o tempo nós adquirimos maturidade pra tentar enfrentar casda momento de uma maneira diferente. Uns aprendem com mais facilidade e se dão melhor. Outros, são pegos de surpresa e não conseguem passar bem diante de várias situações. E há um terceiro grupo que, ainda, tira proveito diante dos erros do segundo caso. E esses são os que mais temos que tomar cuidado. Só que, por fim, não é esse meu assunto central, então vamos lá. :)

Todos nós vivemos e estamos dentro de algum setor feito pelos homens. Hoje, podemos ser milhares de coisas: filhos, estudantes, trabalhadores, donos de casa, mal-feitores, médicos, dentistas, bombeiros e .. enfim, podemos nos infiltrar na descendência  que queremos, basta apenas alguns esforços pra tentar definir o que queremos de verdade. Mas,  de fato, será que em todas as vezes, escolhemos o que queremos? Ou será que em alguma vez, ninguém teve uma força pra uma escolha que, no final, acabou tendo o sentido contrário do caminho do seu objetivo? As respostas são adquiridas com pensamentos internos. 
 

Os nossos pensamentos têm duas divisões. Os internos que são os que ficam pra gente, como por exemplo aqueles de sentimento, onde pensamos apenas e não demonstramos boa parte deles. E há os, democraticamente, externos, que são os que demonstramos. O exemplo mais fácil que vejo é de uma prova. Pensamos e colocamos no papel. Simples né?

E agora, você pode perguntar: O que as escolhas tem a ver com pensamentos? Olha, eu só não digo
tudo, porque eu estaria sendo bem hipócrita em trabalhar com um extremo assim. Mas digo tipo 99%. Tudo que a gente pensa e acha que é bom, acabamos fazendo. Com as escolhas não é muito diferente. Trabalhamos com algumas situações, vemos que uma determinada coisa é boa. Escolhemos. E, sofremos com as consequências devidas a nossa escolha. 

O que acontece então? Quando as escolhas são feitas de maneira errada, as consequências não são tão boas quanto esperavámos. Há decepção, ilusão e vontade imensa de deixar tudo de lado, pensando que a desistência de todas as coisas seria apenas a melhor solução, sendo que na maioria da vezes não é. O ser humano dificilmente consegue aproveitar todas as oportunidades. Isso também acontece com as escolhas "mal-feitas". 

As pessoas não tem o costume construtivo de ver os lados bom e ruim das coisas. Quando acontece uma tragédia, por exemplo, um deslize de terra em determinado ponto de risco, as casas se vão, as coisas se perdem e, em casos mais complicados, há pessoas que morrem. Isso, com certeza é uma tragédia!  Mas é preciso também ver o lado mais favorável das coisas. Com essa tragédia, as pessoas se conscientizam da pior forma que precisam de um novo lugar pra morar, que precisam construir suas casas em um lugar que não seja assim. Ai, o governo vem e dá um ajuda financeira as pessoas começarem uma nova vida. Há uma parte que decide voltar ao erro. Mas há outra que, percebe o erro, exclui da vida deles e bota tudo em uma fase nova, em uma vida nova, dá novas oportunidades de recomeçar. E o recomeço, diga-se de passagem que é doloroso no começo. Nunca sabemos o que pode vir e o desconhecido traz medo, insegurança. Mas, se não tentarmos vencer os limites que conhecemos em visão de uma coisa melhor, a que ponto chegaremos no nosso objetivo? Não conhecemos os caminhos, não conhecemos o futuro, não conhecemos as pessoas, as situações, a vida, as consequências que ela traz. Então, o que falta pra tentar ir mais longe, ver as coisas de uma maneira menos má, menos triste? 

Tem uma passagem bíblica que ainda me lembro é que sempre depois de uma tempestade, vem o arco-iris pra mostrar algo bom, mesmo que depois de uma chuva imensa. E acho que as coisas da vida são assim. Nós temos que viver sempre do lado de coisas que nos fazem bem, nos trazem felicidade. Contudo, não é por isso que em 100% das vezes, não teremos problema com o que há do outro lado. Quem vive com bem, tem que saber lidar com o mal, transformando-o em um fator construtivo. Porque é assim que se leva a vida.




Estamos todos em uma mesma condição: ser feliz. Todos nós temos um objetivo, cada qual com o seu. Ainda não fizeram mapas descrevendo como você pode chegar lá e o que terá que fazer pra proporcionar o seu caminho, a sua vida. Diante de tudo isso, faça a sua parte. Tire proveito de todas as coisas, aproveite cada momento. Todos nós temos muito o que aprender, mas isso não significa que não podemos ensinar. Basta apenas crer em você mesmo, na força que tem! E é isso ai, pode ser díficil, mas não há nada que possa te impedir de, pelo menos, tentar.


E, de certo modo, queria agradecer a Nina por estar me fazendo bem. ;x Acredito que todos nós temos coisas/pessoas/motivos/situações que nos fazem bem. Eu já não sei se posso afirmar com certeza o que vai ser daqui pra frente, até porque desconheço o futuro. Mas, no presente, sei que estou muito bem. E já que isso aqui é meu blog, uma forma de diário de um adolescente entediado.. fica meu agradecimento a menina mais linda do mundo! :)

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