domingo, 27 de setembro de 2009


Trecho do meu livro, pag 53 ...

" Somos, fazemos, vivemos, planejamos … muitas vezes temos conotação e planejamento das coisas que iremos ou deixaremos de fazer. Vivemos para ser sempre os mesmos, com as mesmas atitudes .. esperamos que alguém ou algo passe a gostar da gente do jeito que somos, não esperando a perfeição. Mas é incrível a maneira na qual muitas coisas acontecem.
Quando falamos de pessoas esquecemos de descrever o que elas realmente são pra gente. Momentos passam, dias e horas parecem segundos e minutos, consequentemente, achamos que não precisamos de várias “coisas” para viver bem. As pessoas entram e saem da nossa vida sem explicação, não temos a autoridade de escolher quem fará as coisas serem diferentes. O bom disso tudo é a surpresa: quando apostamos todas as fichas em alguém, terminamos como derrotados, pois não era realmente como a gente queria que fosse. Outras vezes, mais raramente, pessoas aparecem com o simples intuito de nos fazerem bem e se tornam mais do que isso.
De tão bem que nos fazem, passamos a ter convicções de que não podemos ficar longe, temos a certeza que se , talvez, essas pessoas não tivessem aparecido, a nossa vida seria de outra maneira, totalmente diferente.
Somos flexíveis. Somos frágeis. Somos tão fracos que nos envolvemos com pessoas que menos imaginaríamos que seriam, um dia, as mais importantes da nossa vida. A principio, acho até isso meio que fantástico. Me deixo levar facilmente por relacionamentos, porém, achei exatamente diferente, novo e fascinante a maneira que algumas pessoas, da noite pro dia, podem se tornar essenciais pra mim. Nunca vou conseguir explicação para muita coisa que acontece ou deixa de acontecer. Finalmente, raciocino. As melhores coisas da minha vida aconteceram sem eu saber o porque, simplesmente, aconteceram talvez, por uma pessoa ter entrado, assim, do nada e ter mudado muita coisa que, antes, parecia ser simples. (….) "

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Somos vulneráveis. Vulneráveis à seres, pessoas, sentimentos e até mesmo à ações. Quanto mais conhecemos pessoas, mais temos contato com diferentes maneiras de se pensar e vamos levando um pouco de cada uma com a gente. Nossa vida até é algo tão vulnerável que parece que somos flexivéis a ponto de chegar e deixar alguém tomar conta dos nossos deveres. Ainda mais quando tentamos fazer algo que não conseguimos.
Não temos o interessante conhecimento de conhecer o nosso futuro. Nem ao menos sabemos quando as oportunidades aparecem. O complicado disso é que quando aparece uma oportunidade, mal sabemos como lidar com ela e pensamos que somos fracos ou incapazes de fazer essa oportunidade virar uma escolha certa ... Isso muitas vezes faz com que essa oportunidade vá e não volte.
Não sei direito muito sobre isso de Psicologia, mas sei que toda pessoa faz o que lhe parece mais conveniente. Vivemos ao redor de regras, mas se fossemos cumprir a risca todas, não viveríamos. Somos pré-capacitados a fazer coisas que nos dirigem urgência. Não deixamos de descumprir uma regra pelo motivo de que a coisa não necessite . Até fazemos algo "contra-regra" em momentos requisitados e complicados.

Somos vulneráveis. É essa a verdade. E não deixamos de ser isso até o momento em que o ar nos falte.

domingo, 13 de setembro de 2009

A árvore


A arvore é um dos exemplos mais simples e curiosos que podemos citar quando falamos de crescimento. Cresce tanto exteriormente que isso acaba interfirindo em ela crescer interiormente. De uma sementinha com muitos cuidados e adubação acaba virando uma arvore frutífera, proporcionando (além dos frutos) uma sombra boa e acochegante. Porém, muitas vezes, esse ciclo não se completa. Em alguns momentos, ela precisa de um cuidado maior, de uma maior atenção. Outras, a semente acaba caindo em solo infértil e acaba não nascendo. A falta de elementos naturais, como a água, também pode levar a sementinha à morte. É subconsequente. A ilustração da árvore apenas mostra o quanto podemos levar como exemplos elementos simples. As árvores podem ser comparadas à cada pessoa que existe. Os elementos naturais - água e solo fértil- são os sentimentos que vivemos e sentimos. Quando não estamos em contato com os sentimentos, podemos "morrer" interiormente e, mais tarde, isso pode provocar uma morte total. Quando estamos totalmente ligados à esses sentimentos, nos tornamos mais fortes, crescemos e acabamos proporcionando a quem está ao nosso redor segurança, paz, abrigo e até mesmo consolo. A fase do crescimento pode variar de pessoa à pessoa, a unica coisa diferente da árvore verdadeira é que não precisamos de alguém que semeie a semente. Precisamos apenas dos outros para poder estimular os sentimentos e, assim, crescer. Quem se emociona, quem vive, ri, chora e abraça tem muito mais chance de crescer do que uma pessoa mais adepta à solidão. Tudo se relaciona, porém, nem tudo cresce e vive para sempre.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O tempo passa e nós aprendemos um pouco de cada coisa. As pessoas que passam em nossa vida deixam um pouco delas em nós e nos fortalecemos através de sentimentos e momentos vividos com outras pessoas.
Os seres humanos não podem viver isolados, e por isso procuramos nos relacionar com outros. A experiência de sermos conhecidos e entendidos nos confere a sensação psicológica de que tudo está bem. Temos que perceber que somos conhecidos pelos outros tal como somos - e não apenas pelo que fazemos - para nos sentirmos psicologicamente completos. Esse tipo de conhecimento é compartilhado entre as pessoas, pois são necessáriasduas pessoas para criar o conhecimento pessoal. Quando ele se fundamenta na verdade, ambas as pessoas são transformadas e crescem. O conhecimento pessoal é criado entre as pessoas e não dentro delas.
O pior dessa analíse pessoal é perdoar à nós mesmos. Isso, às vezes, requer demais .. pois não nos perdoamos, estamos nos autocondenando e querendo ou não as coisas que ficaram para trás se levantam contra nós. O perdão é solene, é forte. Tem um poder imenso de transformar certas coisas que antes pareciam ser imutavéis. Somos totalmente ligados à relacionamentos e eles são ligados à nós, de certa forma que, um sem o outro não existe.