terça-feira, 9 de novembro de 2010

A pior doença do mundo.

Vamos dizer que a partir de ontem, comecei a tentar relacionar o tamanho do meu aprendizado até aqui. Com 18 anos agora (ainda bem que chegaram! haha), fica mais fácil compreender o tanto de coisas que fiz e posso me orgulhar, assim como o tanto que percebo que cometi atitudes não tão legais assim. Todos nós conhecemos a nós mesmos, sabemos os nossos defeitos e qualidades. Ilustramos, algumas vezes, características do próprio carater, a ponto de se definir como melhor em determinado aspecto. Mas, bem.. vou tentar caminhar o meu texto à direção consequente do titulo em questão..




Quando coloquei "doença", boa parte das pessoas tem a imagem de um hospital, deitado em uma cama, tomando soro e recebendo atendimento médico. Fisicamente, seria bem por aí. Algo um tanto quanto normal que seria fácil de expressar. Só que o mais importante agora também não é isso. Todo homem, desde pequeno, tem o direito de ser livre. Ser livre com pensamentos e ações. Até atingir a maioridade, existem diversas barreiras comprometedoras que a sociedade impõe, de modo com que, a pessoa perceba (ou pelo menos, tente) a intenção e, principalmente, a consequência de cada ação cometida pelo individuo. Em questão, o comportamento é cometido pelo individuo e julgado pela sociedade que, nem sempre toma a melhor decisão ou tem a melhor solução.

(Considerando a liberdade do homem em pensar e agir, é necessário também conotar a lei da reação. Tudo o que é feito, reage a favor ou contra essa pessoa ou interfere no meio)


A pior doença que existe é a que chamo de doença de personalidade. Ela é causada emocionalmente e ocorre quando uma pessoa sabe que tem um defeito e não decide mudar, de forma com que esse deslize vire um desmoronamento. Tudo o que temos, as nossas características vão se tornando menos impulsivas com  o tempo e, com isso, adquirem mais força. O que, no futuro, pode acarretar um sofrimento maior. O pior doente é aquele que não aceita o tratamento e vai morrendo aos poucos pela sua dor. O mesmo acontece com as dores de personalidade. A pessoa sabe que a tem, não faz nada (ou quase nada) e, acha que tudo está bem, que tudo está normal. Até que chega o momento em que a dor é maior e pode levar  um sofrimento. Por um lado, se torna uma escolha humana. Então, nem todo sofrimento acontece porque tem que acontecer. Alguns podemos escolher!

Na vida, temos apenas duas certezas: o amor e a morte. Ame e viva enquanto pode. Não viva doente. Leve sempre um sorriso no rosto e a felicidade. Tudo tem um jeito. As coisas podem ser melhores se você quiser. :)

2 comentários:

  1. Existe uma frase que diz mais ou menos assim: "Não me importo em saber sobre vida após a morte, só me importo em não morrer antes de viver." Acho que a frase original é melhor formulada, mas não consigo lembrar dela agora...

    E é isso aí, Pê. Agora é tempo de você viver sem fronteiras, tudo que quiser fazer, sem pensar em se arrepender. A vida passa tão rápido diante dos nossos olhos, tão rápido...
    Já que você relacionou isso com ''doença'' vou fazer uma analogia também: O tempo é um câncer. Cabe a você decidir se ele vai ser benigno ou maligno.
    (Foi meio bizzarro, mas eu tenho certeza de que você vai entender, haha.)

    Beijo, Pê! ♥

    ResponderExcluir
  2. Pedro,
    Resolvi postar a resposta de sua pergunta. E deixei o link de seu blog para meus leitores espero que você não se importe.
    Sinceramente sua maturidade me encanta, me fascina. Do alto de seus 18 anos você tem uma visão de mundo e da realidade `a sua volta que é simplesmente cheia de personalidade inteira por assim dizer. Parabéns pelos seus 18 anos!
    E Adorei essa sua definição de "doença da personalidade" como falta de decisão. Muito bom mesmo, sinceramente ao terminar a leitura de seu post, me sinto mais amadurecido, mais humanizado, mais inteiro e mais capaz de olhar pra minhas mazelas pessoais e decidir sobre elas o quanto antes.
    Um grande abraço cara. Seja sempre feliz.
    Jay

    ResponderExcluir