segunda-feira, 29 de março de 2010

Mudanças

Pra alguns essa palavra de poucas letras significa um problemão, mas até que ponto isso é um problema que interage diretamente com quem somos e com o que queremos, na verdade?

Pra cada um se estabelece um limite e dentro desse limite são colocadas várias reticências que nem mesmo a pessoa conhece. Reticências de situações desconhecidas que ainda não foram vividas e, consequentemente, não se sabe qual vai ser o resultado dela. É a partir dai que começa a insegurança. Insegurança que traz o medo. O medo de não dar certo, de cair em uma problemática bem pior que a anterior proporcionada por uma ação quue nós mesmos deixamos de cometer. O pior medo é o medo de tentar. O medo de tentar e não saber qual vai ser o resultado, se vai fazer certo ou não. 
O legal de toda mudança é que motiva. Motiva porque sempre tem um lado bom, um lado bom que tratamos como objetivo. Na maioria das vezes, mudamos por querer achar um caminho que seja mais adaptável, ou seja, mais fácil à se chegar aonde queremos e até mesmo, mudamos por conscientização humana de que se não houver a mudança perderemos algo que gostamos muito. 
Pra isso, mudamos nossa forma de ser, nossa forma de agir e até mesmo de pensar. Contudo, há sempre algumas migalhas de traços de personalidade imutáveis, como lembranças. Lembranças de momentos que nos fizeram bem e que temos vontade de voltar e revivê-los novamente. Enquanto escrevo aqui, há uma pergunta no meu formspring (www.formspring.me/pedromenuchelli) que destaca: "A vida é como um rio?". Depende.
Se nós merecessemos viver numa vida como um rio, será que valeriam as mudanças? De fato, não.

Se tudo o que passamos não volta, porque viver então com a esperança de coisas boas voltarem a acontecer pra nós? Tudo o que é bom tem que ser mantido em nosso cotidiano, em nossos pensamentos e isso influencia demais na forma que interagimos com as pessoas. Há momentos que fugimos das coisas, nos falta conhecimento e nos apoiamos em outras relações que parecem favoráveis até o ponto de perceber que tem coisas que são insubstitíveis. 

Hoje, fico aqui pensando. Temos que nos adaptar a cada mudança que proporcionamos ou não na nossa vida. Mudar as vezes é bom. Mudança corresponde à maturidade. Maturidade é, principalmente, ter a capacidade de ver o momento legal pra deixar de fazer certas coisas que não levam à lugar algum! E é isso, que se viva a vida então da melhor forma possível! :) 

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